E-commerce: 9 comportamentos do consumidor e do mercado online para prestar atenção

Todo começo de ano as agências de marketing digital precisam repensar suas estratégias para conseguirem conquistar mais clientes e fazer com eles possam se comunicar de forma eficiente com seus consumidores. Os resultados obtidos por lojas virtuais na Black Friday e no Natal acabam se tornando um termômetro para o que virá no ano seguinte. 

Agora, com o início do ano, e as próximas datas sazonais cada vez mais próximas, chega o momento de reunir a sua equipe para analisar todas as possibilidades e tendências para o Marketing Digital. Para entender um pouco mais sobre o consumo online nesta última década, decidimos avaliar alguns acontecimentos e comportamentos que irão impactar diretamente no âmbito digital.

  A Geração Z já começou a ditar as tendências

Por mais que você não queira acreditar, quem nasceu a partir do ano 2000 já terminou a faculdade e está tendo a sua primeira experiência no mercado de trabalho, atuando em uma posição de estágio. Além disso, a entrada na vida adulta também traz consigo novas responsabilidades como direito ao voto.

Essas conquistas acabam influenciando o consumo desses jovens que, com o auxílio das redes sociais, conseguem expor o quê querem ou não das empresas nestes novos tempos. Só para se ter uma ideia, a geração atual já ultrapassou a anterior, também conhecida como Millennial e hoje representa 32% da população mundial.

Portanto, cabe aos e-commerces se adaptarem aos hábitos dessa parcela da população, investigando suas paixões, gostos, hobbies, posicionamentos políticos e culturais. 

  • A economia brasileira tem mostrado sinais de melhora 

O FMI (Fundo Monetário Internacional) trouxe números mais otimistas para o crescimento do Brasil em 2021. Eles são fruto da chegada da vacina contra o novo coronavírus nos primeiros meses do ano. Se antes a previsão de crescimento era de 2,3%, agora ela está na casa dos 2.6%. 

Isso faz com que os investidores estrangeiros recuperem parte da sua confiança no país, estimulando a geração de empregos formais, o que é determinante para que o comércio possa vislumbrar oportunidades de alcançar patamares ainda mais altos nos próximos anos. 

  • O consumidor vai manter os pés no chão 

Com o alto índice de desemprego e o aumento da inflação dos alimentos, o consumidor passa a adotar um comportamento menos impulsivo e mais inteligente, priorizando mais sua própria saúde, tanto física quanto financeiramente. Compras pela internet, por exemplo, serão feitas com mais cautela e vão se restringir a itens de necessidade básica, como produtos de higiene, alimentação, medicamentos, esportes, entre outros. 

  • Inteligência Artificial

Tecnologias serão incorporadas em uma maior quantidade de ferramentas que usamos. Isso já vinha acontecendo nos últimos anos e, a partir de agora, haverá a consolidação da inteligência artificial como aliada em grande parte da nossa vida. 

Muitas empresas já deram os primeiros passos e começaram a testar formas de tornar as compras pela internet uma experiência mais próxima daquela vista em lojas físicas. 

  • Os usuários de apps e redes sociais ficarão mais exigentes

Outro comportamento que já vem sendo percebido é o quanto o consumidor avalia não só os produtos ou serviços, mas também as empresas, que serão obrigadas a se posicionar para sobreviverem. 

Usuários irão, se necessário, excluir contas e se recusarão a fazer parte de modelos de negócio dos quais não acreditam, segundo o especialista em UX Don Peppers. Ele ainda afirma que mais pessoas irão instalar bloqueadores de anúncios, recusar pesquisas ou preenchimento de formulários e desativar cookies. 

  • Comércio emocional

O consumidor irá buscar mais alternativas para lidar com a ansiedade. Um dos reflexos no e-commerce vai ser a migração de compras de produtos físicos para experiências, eventos e outros tipos de conexão com a compra virtual. Além disso, muitas marcas irão transformar seus fãs em micro influencers numa tentativa de se aproximar deles e dar para cada um uma identidade no mundo virtual. 

  • Internet killed the video star

Em outras palavras, os gadgets ultrapassaram a TV. Haverá crescimento ainda maior no tempo em que uma pessoa passa na internet em relação ao que assiste televisão. Isso se tornou ainda mais forte nos últimos anos com a chegada da Warner e Disney aos serviços de streaming, tentando desbancar a Netflix.

  • Fique de olho no Instagram

Como pudemos acompanhar por relatos de algumas pessoas que trabalharam ou ainda trabalham na companhia, o foco da rede social no e-commerce está cada vez maior. Isso porque o aplicativo já possibilita o aprimoramento de ferramentas para compras online

Portanto, reconhecer o poder das mídias sociais para se conectar com seu público será essencial, e contratar um serviço de redes sociais para e-commerce é investir em estratégias ainda mais eficazes para o seu negócio.

  • O TikTok já é uma realidade

A popularidade que o aplicativo de vídeos  teve desde o seu lançamento ao redor do mundo trouxe também um novo canal para consumidores e empresas se comunicarem entre si. O TikTok tem deixado de ser apenas uma rede social focada em entretenimento para se tornar também um canal de comunicação focado em vendas. 

Com essas observações, podemos verificar a consolidação de muitos comportamentos, como o aumento da confiança em comprar online, e consequentemente, via celular. E ainda, o cliente fará uma melhor análise das empresas antes de tomar qualquer decisão. Com essas informações em mente, há algumas estratégias que podem ser adotadas pelas empresas de e-commerce para aumentar as vendas.

Conheça o atual comportamento dos consumidores nos e-commerces!

AR: uma tecnologia muito implementada e que também vem chamando a atenção é o AR, ou Realidade Aumentada. Com isso, o ambiente de compra passa a ter um  visual muito mais realista, perfeito para o comprador que vai prezar ainda mais pela confiança nas marcas e produtos.

Experiências: para fidelizar o cliente e fazê-lo se sentir único, uma tendência dos e-commerces é investir no “comércio emocional” que citamos anteriormente, proporcionando experiências únicas e engajamento para a marca. 

Um exemplo é a rede varejista de beleza Glossier, que surgiu de um blog no qual a então assistente de moda Emily Weiss começou a escrever sobre beleza, e seus leitores opinavam sobre os produtos que amavam e os que não recomendavam. 

Com os valiosos dados adquiridos e uma legião de fãs já consolidada, ela decidiu criar sua própria marca de beleza, totalmente baseada no feedback dos seus leitores e (por que não?) influenciadores.

Personalização: 45% dos consumidores optam por plataformas que fazem recomendações personalizadas com base no comportamento de compra. 

Isso já vem sendo implementado com base no histórico de compras e nas listas de desejos customizadas pelo próprio cliente. Você certamente já buscou algum produto na internet e viu algo como “pessoas que visualizaram este produto também visualizaram…” ou “você também pode gostar de…”. 

A Barilliance, empresa de ferramentas de recomendações, publicou recentemente um estudo que aponta que essas ações são as mais certeiras porque o consumidor costuma avaliar o que outras pessoas estão fazendo antes de decidir fechar uma compra na internet, e ainda se interessam por recomendações personalizadas baseadas em suas próprias pesquisas. 

Ferramentas de E-commerce: há, atualmente, uma infinidade de ferramentas que auxiliam no impulsionamento das vendas virtuais. Um exemplo é o Google Ads, que analisa a movimentação do seu site e é próprio para traçar estratégias de segmentação e comunicação com os clientes.  

Assistência virtual: criado para proporcionar experiências ainda mais reais mesmo na internet, o serviço de assistência virtual auxilia nas suas compras online, como se fosse um vendedor de uma loja física. O assistente disponível para algumas plataformas de loja virtual não só facilita  na hora de encontrar os produtos, como também indica outros itens relacionados que tendem a agradar os clientes. 

Como pudemos perceber, o cenário para o comércio eletrônico neste ano que se inicia é promissor para quem souber aproveitar as oportunidades. Vai ser preciso surpreender o cliente, que já está acostumado a diversos comportamentos do e-commerce no Brasil e mais consciente de seu poder, e tem cada vez mais conhecimento das mídias e plataformas digitais.

Exatamente por isso, é mais do que necessário se preocupar com as melhorias dos processos de venda, tecnologia, experiência do cliente e logística do e-commerce, com o respaldo de profissionais com know-how nas ferramentas, e conscientes de cada passo a ser dado. 

Para te auxiliar a adotar a melhor estratégia, você pode contar com a agência de marketing digital Yooper, que possui soluções completas para o seu e-commerce! Quer saber como ganhar relevância e dar destaque para a sua loja virtual? Vem tomar um café com a gente

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