O que esperar do E-Commerce em 2017

Analisando o ano de 2016 e os fatores que influenciaram no e-commerce neste ano,  fizemos uma análise apurada de como será 2017 e de como sair na frente.

Em 2015, com o cenário de crise econômica instalado no país, as vendas do varejo brasileiro caíram. Isso gerou oportunidades para que o comércio eletrônico crescesse mais e estabelecesse no mercado brasileiro. Isso se deu devido aos consumidores já compreenderem que a internet oferece uma rápida comparação de preços e um alto custo-benefício. Neste ano de 2015, o e-commerce representou 3,3% das vendas totais do país, com 15,2% de crescimento no faturamento.

Já em 2016 a situação foi um pouco diferente. Ainda com um momento conturbado na política e na economia, no primeiro semestre do ano foi um momento para muitas empresas repensarem sua forma de agir, ou seja, buscarem melhores estratégias para reter mais clientes e diminuir custos. Segundo o WebShoppers, relatório sobre o comércio eletrônico brasileiro realizado pela E-Bit, alguns motivos para isso foram o aumento dos preços dos produtos, mudança no modelo de cobrança do ICMS e queda da Lei do Bem, que garantia alíquota zero de PIS/Cofins para produtos de informática e telecomunicações. Dentro deste cenário, para atrair mais clientes do mercado offline, a solução achada pelo varejo virtual foi melhorar a experiência dos consumidores tanto no acesso via desktop, como também nos dispositivos móveis.

Com isso foi registrado que aumentou os clientes online ativos. Isso indica, que, os consumidores só precisam de um incentivo para continuar buscando vantagens no mercado eletrônico. A prova disso, é que as vendas pela internet faturaram R$19,6 bilhões no primeiro semestre de 2016 e, percebeu-se, o aumento de compra online de quem tem 50 anos ou mais.

Ainda, a faixa etária que mais consome no mercado online é a de 35-49 anos. Quem trabalha diretamente com marketing precisa prestar atenção nessa informação. Criar estratégias focadas nesse grupo é fundamental para o crescimento do comércio eletrônico. Outra informação que pode ser bem usada pelos marqueteiros de plantão é que cada vez mais os brasileiros estão fazendo compras em sites internacionais. A maior prova disso é o crescimento significativo de brasileiros utilizando a Amazon, um dos maiores comparadores de preço do mundo. O número gasto em sites internacionais no ano passado – US$2,2 bilhões – mostra o quão grande é a oportunidade para o mercado online brasileiro absorver esses clientes.

Com essa crescente de vendas online no Brasil, é natural que muitas empresas invistam nesse setor. Assim, consequentemente, a competitividade também aumenta. É fundamental conhecer o seu cliente e pensar em formas de sempre os surpreender. A seguir, a Yooper listou para você pequenas atitudes que podem fazer uma grande diferença no relacionamento e na satisfação do consumidor final.

 

Foco na experiência de compra

Como já mencionado acima, a competitividade está cada vez maior. Por isso, é necessário oferecer algo mais ao cliente. O diferencial é focar na experiência de compra. O consumidor precisa se sentir valorizado. O foco agora é apostar no laço afetivo e na relação estabelecida com a pessoa.

Outra dica é focar em compras personalizadas e fáceis. O consumidor quer se sentir no comando. Compras na palma da mão é o diferencial que pode encantá-lo.

 

Mobile First

 

 

 

 

 

 

 

O conceito de Mobile First é que comecemos a desenvolver projetos web primeiro para dispositivos móveis e só depois para desktops. Mas por quê? Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), hoje o celular é o principal meio de acesso à internet e as compras feitas pelos smartphones já representam 15% dos pedidos online. Com o crescimento significativo do varejo online, o caminho natural a ser percorrido é que cada vez mais lojas virtuais irão se adaptar ao mobile.

 

Omnichannel

O cliente não muda, o que muda é a opção de compra. E hoje o consumidor é multiplataforma. Então, a mesma pessoa pode comprar algo no shopping ou pedir pela internet. O conceito de Omnichannel é justamente fazer o intercâmbio desses canais. Alguns aplicativos já fazem isso, como, por exemplo, sincronizar o estoque da loja física e virtual. Agora em 2017 a tendência é que mais ferramentas apareçam para fazer essa integração de canais.

 

Big Data

Big Data já é uma tendência. Hoje, é nisso que mais se fala. Já sabemos que o consumidor deixa rastro por onde passa e fazer o monitoramento desse caminho percorrido é essencial. Assim, o varejista tem a oportunidade de conhecer a fundo o perfil de compra de seu cliente e suas preferências.

 

Inbound Marketing

Antes, o Inbound Marketing não parecia ser muito apropriado para o comércio eletrônico, pois é uma estratégia de conversão mais demorada e as lojas virtuais precisam vender a todo momento. Mas começaram a perceber as inúmeras vantagens dessa estratégia. O Inbound Marketing consiste em uma abordagem baseada na atração. Com conteúdos relevantes e úteis, você pode ir construindo uma imagem com autoridade no seu ramo de atuação, além de conseguir divulgadores espontâneos para sua marca.

Mesmo sendo uma estratégia a longo prazo, se o seu site tiver um bom conteúdo e um design atrativo, o tráfego orgânico aumentará e atingirá o seu público-alvo comprador.

 

Novos meios de pagamento

A tecnologia trouxe mais facilidade para o consumidor. Quanto mais fácil for para o cliente o caminho até a conclusão da compra, melhor. Uma das maneiras de melhorar essa experiência é a ampliação dos meios de pagamento. Soluções como mobile payment, carteiras digitais (Apple Pay, Samsung Pay), tokens, bitcoins são tendências que podem se consolidar em 2017. É importante adotar essa variedade para cada cliente poder pagar como preferir.

 

Black Friday

Em 2016, no Brasil, o faturamento total da Black Friday foi R$ 1,9 bilhões. O aumento foi de 17% em relação à 2015. Por isso, é importante ficar atento a essa data. Os dados são da E-Bit e divulgados pelo site Profissional de E-Commerce.

Os varejistas online devem investir em ações para a data antecipadamente, pois ela movimenta bastante o comércio eletrônico. O importante é ficar atento ao cenário mercadológico para pensar nas estratégias certas. Para o ano de 2017, especialistas afirmam que é pouco provável que o aumento das vendas seja maior do que 38%. Então, o jeito é focar na estrutura. A navegação do seu site precisa ser impecável para garantir a satisfação do consumidor. Com a enxurrada de acessos que as lojas virtuais recebem na Black Friday, é possível que o seu site possa ficar lento, ou pior ainda, cair. E cada minuto fora do ar significa menos compras efetivadas, mais a insatisfação do seu cliente. Além de ter um servidor bem estruturado, é importante alinhar também preços, estoques e entregas para que nada dê errado no dia.

Outra estratégia que pode fazer toda a diferença é a comunicação focada no evento. Customize seu site com o tema, coloque banners personalizados com as promoções, faça posts nas redes sociais sobre o assunto. Sua loja virtual precisa conseguir os melhores resultados possíveis, uma vez que ela pode registrar o maior fluxo de compra do ano em um único dia. Se você não estiver pronto, seus concorrentes estarão.

Este começo de ano é o melhor momento para aperfeiçoar o seu site e aproveitar para ter o melhor e-commerce, satisfazer o cliente e, quem sabe, a Black Friday possa ser uma porta de entrada para que ele compre com você durante todo o ano.

A Yooper espera que essas dicas e previsões possam fazer a diferença no seu e-commerce. 2017 já começou e está com tudo. Segundo a V-Tex (plataforma de e-commerce) especialistas esperam que o comércio eletrônico tenha um crescimento superior a 10%.

Boa sorte e que esse ano seja incrível.

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