HTML5: Entenda como essa linguagem de marcação pode ser útil para o seu e-commerce

O HTML (sigla que, em português, significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem usada para a publicação de conteúdos na web, sejam eles imagens, layouts, áudios, documentos ou textos, por exemplo. O hipertexto é o conjunto de elementos ligados por conexões que resultam em uma grande fonte de informação. 

Para exemplificar o conceito de HTML, basta pensar nesta página. Para que você possa visualizá-la desta forma, há por trás dela vários blocos de informação agrupados e interligados por meio da Linguagem de Marcação. A partir daí, os navegadores (Microsoft Edge, Mozilla Firefox, Google Chrome, entre outros) interpretam estas informações, convertendo para que se apresentem de uma forma agradável e legível, de acordo com o que o código demanda.

 

Mas antes: como surgiu o HTML?

Antes de entender o HTML5, é preciso conhecer um pouco sobre a história do HTML. Com o surgimento da web, era essencial ter uma linguagem que fosse interpretada de uma maneira universal, mesmo que estivesse em acessos diferentes. 

Com a intenção de suprir esta necessidade, em 1980 o cientista da computação Tim Bernes-Lee, da Grã-Bretanha, criou a primeira versão desta linguagem de marcação. Porém, foi apenas dez anos mais tarde que esta linguagem foi popularizada e adotada por diversos fabricantes de navegadores e por desenvolvedores.

O HTML foi ganhando novas versões, uma delas lançada mundialmente na World Wide Web Conference, em Genebra, na Suíça. Estas novas versões foram desenvolvidas com a proposta de mudanças que enriquecessem as possibilidades do HTML. Ainda assim, esta ainda não era uma linguagem vista como padrão. 

Somente no ano de 1997, o grupo de trabalho do World Wide Web Consortium (W3C) – comandado até os dias atuais pelo próprio Bernes-Lee – desenvolveu o código HTML padrão. Aqui neste artigo, não vamos entrar em detalhes sobre as versões que antecederam o HTML5, mas já deu para perceber que esta Linguagem de Marcação de Hipertexto foi criada e aperfeiçoada ao longo do tempo para se tornar um código independente de plataformas ou de meios de acesso. Desta forma, foi possível diminuir os custos e fazer com que a web não ficasse restrita a uma base com formatos incompatíveis.

 

Enfim, o HTML5

Em 2004, após uma versão muito rígida das linguagens de marcação, o XHTML – onde se o código não fosse escrito de maneira correta, exatamente dentro do padrão, nada funcionava – empresas já muito relevantes e respeitadas como Apple, Opera, Mozilla e Google, se aborreceram e, assim, lançaram um grupo interessado em evoluir o HTML, e que era paralelo ao W3C. Nascia então o WHATWG (Grupo de Trabalho da Tecnologia de Aplicação de Hipertexto da Web, em tradução livre).

Após perceber toda a engenhosidade daquele grupo, Berners-Lee habilidosamente reconheceu o WHATWG e, mais que isso, anunciou que a W3C trabalharia em conjunto com ele. Com o objetivo de facilitar a manipulação dos elementos, possibilitando a modificação de características dos objetos de forma não-intrusiva, surgia o resultado desta parceria: o HTML5.

O HTML5 ampliou o papel da linguagem de marcação, fazendo com que este código estivesse mais preparado para as necessidades dos criadores de apps e sites. Assim, se o HTML antes era desenvolvido para que pessoas se adaptassem a ele, o HTML5 mostrou que era possível fazer o inverso.

O HTML5 fornece ferramentas para o CSS e o Javascript fazerem seu trabalho da melhor forma possível sem que o site ou o app fique pesado. Um exemplo prático é: para que um formulário de cadastro fosse preenchido no campo “telefone” com o padrão (XX) XXXXX-XXXX, era necessário mesclar comandos de Javascript, CSS e HTML. Além de tomar um bom tempo de programação, essa mescla tornava a página mais pesada. Já com o HTML5, esta validação é automática. 

Além disso, antes o HTML não era padronizado para inserção de seções como o rodapé, o cabeçalho, o sidebar e os menus, por exemplo. O que não acontece na nova versão, que também facilita no trabalho com vídeos, animações e áudio, com padrão de aplicação para gadgets como os tablets e smartphones. Assim, usa-se a mesma linguagem aprovada pelos gigantes do mercado e é aberta para os desenvolvedores.

E por que o HTML5 é importante para o seu e-commerce?

Após conhecer um pouco sobre a história desta linguagem, você deve estar se perguntando, na prática, porque adotar o HTML5 em meio às outras versões. Em termos de desenvolvimento, as rédeas e limitações dos browsers antigos seguram os desenvolvedores, fazendo com que haja restrição na evolução das ferramentas, além de resultarem em um desenvolvimento caro e antiquado. Por isso, se você está montando suas estratégias para o e-commerce, versões antigas privam os visitantes da sua loja virtual de terem uma experiência agradável durante a navegação. 

Além disso, em matéria de marketing digital, o HTML5 tem relação direta com o conteúdo no que diz respeito ao SEO, o que facilita que os principais buscadores encontrem seu conteúdo. Uma grande vantagem é que, por exemplo, você pode determinar que um conteúdo é um menu e, assim, o buscador vai colocar este elemento em segundo plano, priorizando outros textos ou artigos do seu e-commerce. Isso possibilita uma busca mais precisa.

Leia mais: A importância do SEO para a experiência do usuário

Já em relação à acessibilidade, as aplicações em HTML5 já vem com sistemas de navegação por meio de atalhos do teclado, favorecendo o acesso por parte de pessoas portadoras de necessidades especiais como, por exemplo, cegueira, baixa visão, daltonismo, entre outras.  

O acesso mobile também é mais agradável por conta da interface intuitiva, que difere do acesso pelo desktop, mas mantém a aparência comum de um input tradicional. Isso, na prática, é essencial para a navegação nos mais diversos dispositivos e resoluções, facilitando muito a interação do usuário com o seu comércio eletrônico. Isso porque os tamanhos são adequados às áreas clicáveis para os mais diferentes dispositivos, ambientes e situações onde são acessados. Tudo isso sem a necessidade de instalar plugins.

Como pudemos perceber, após uma salada de padrões e versões que minava a criatividade e as possibilidades, engessando os sistemas e impondo uma cara conservadora e obsoleta aos e-commerces, o HTML5 se apresenta como a experimentação do futuro da web, tanto para desenvolvedores quanto para usuários.

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