Como incorporar os arquétipos de marca em Social Media?

Embora muitas pessoas acreditem que as empresas trabalham de forma mecanizada, na prática, não é isso que acontece. Isso porque elas se utilizam dos arquétipos de marca para praticar a humanização e gerar boas estratégias de marketing através de gatilhos emocionais.

Empresas que têm uma identidade bem definida e sabem utilizar os seus atributos conquistam a confiança do público de forma mais fácil, além de ter uma melhor posição nas suas tomadas de decisão no mercado.

Quer saber mais sobre esse assunto e entender como a Yooper pode te ajudar a alavancar o seu negócio, gerando valor para sua marca? Então acompanhe esse texto com a gente e entenda como mudar a posição da sua empresa no mercado!

Entendendo os arquétipos de marca

De origem grega, archein é “original” e typos é “padrão, tipo”. Por essa razão, arquétipo significa ser um padrão responsável por moldar pessoas, objetos, conceitos e criações de forma geral.

Esse sentido foi desenvolvido pelo psiquiatra e psicoterapeuta Carl Jung – também o responsável por fundar a psicologia analítica e o conceito de inconsciente coletivo.

É importante entender todo esse esboço inicial para conseguir compreender a mentalidade de Jung ao traçar o panorama dos arquétipos de marca de uma empresa. Isso porque o pensador acreditava que esse inconsciente era pertencente a todas as pessoas.

Ele acreditava que o inconsciente funciona como uma espécie de união de coisas herdadas, ou seja, pensamentos geracionais, contendo traços comuns a todas as pessoas. Com isso, os arquétipos representavam as motivações do ser humano, como valores e crenças, se tornando assim extremamente poderosas para ler a mente humana. 

Carl Jung identificou doze arquétipos universais que são expressões simbólicas da mente humana: o herói, o inocente, o explorador, o sábio, o fora da lei, o mago, o governante, o criador, o cuidador, o tolo, o amante e o do mito pessoal.

Por volta dos anos 80, o conceito começou a ser explicado no neuromarketing, e foi ganhando notoriedade em todo mundo! Inclusive, as autoras Carol S. Pearson e Margaret Mark escreveram o livro “Herói e o Fora da Lei”, difundindo a ideia dos arquétipos de marca dentro do nicho de marketing em todos os níveis.

Estes são utilizados pelas empresas como ferramentas para construir uma personalidade de marca que consiga se conectar de forma mais enraizada com os consumidores, gerando identificação e fidelização.

Consistência visual e tonal

Após entender como os arquétipos de marca funcionam, é importante saber sobre suas principais características, a começar pela consistência visual e tonal. Em um exemplo simples, imagine uma pessoa com personalidade forte que se impõe e uma que não.

Na prática, a pessoa com personalidade mais forte tem mais chances de ser lembrada, justamente por saber se colocar diante das outras pessoas da maneira mais eficiente.

No mesmo exemplo, temos também alguém que veste cores mais extravagantes e outra que prefere optar por roupas com cores mais opacas. Não se trata das vestimentas, mas, sim, do visual que é mais chamativo e acende um sinal de alerta no cérebro.

Com estes exemplos, ficou mais fácil explicar sobre a consistência visual e tonal da marca. Isso porque as empresas que não se posicionam ou tentam abraçar várias ideias de uma só vez não são lembradas.

É inegável que existem vários exemplos a serem mencionados, mas o importante é entender que é preciso investir em visão, valores e nos arquétipos capazes de reunir todos esses atributos em algo mais específico. 

Dessa forma, os arquétipos de marca conseguem criar também uma conexão entre a oferta do produto e o recebimento da mensagem pelo consumidor. Por exemplo, o arquétipo do “herói” é capaz de transmitir valores de coragem, determinação e superação, enquanto o do “amante” permite transmitir princípios de paixão, sensualidade e intimidade.

Em suma, as marcas recorrem à teoria dos arquétipos de marca para criar uma identidade!


Engajamento e interatividade

Em se tratando do trabalho do Social Media, este é o profissional responsável pelo gerenciamento das redes sociais de uma empresa. Ele lida com a atualização e geração de conteúdo para atrair mais clientes através de novos seguidores.

Entre as várias funções desse profissional está garantir a interatividade com os seguidores. Isso porque é através deles que novos trabalhos vão ser requisitados. No entanto, não basta apenas um número, mas sim um público que tenha interesse naquela oferta.

Esses, por sua vez, são os chamados seguidores de qualidade. Na prática, o Social Media pode desempenhar vários papéis em uma empresa, desde os mais operacionais aos mais estratégicos – mas é importante saber que as mudanças constantes das plataformas exigem mais criatividade do profissional.

Por essa razão, unir o trabalho do Social Media com a presença dos arquétipos de marca também traz mais resultados para a empresa, tudo através do engajamento e da interatividade. 

Esse trabalho pode ser considerado um “de formiguinha”, já que precisa de comprometimento – ou seja, postagens diárias –, gerando assim uma relação mais próxima com os seguidores para entender o que eles querem e precisam.

Em geral, o Social Media pode ser considerado o responsável por criar um relacionamento saudável entre a empresa e os seguidores. Ou seja, ele faz e responde perguntas, além de pesquisas para entender o que as pessoas querem, dentre outras funções.

Em suma, ao se utilizar os arquétipos de marca fica mais fácil construir uma segmentação adequada para o público, criando assim um conteúdo mais relevante que possa converter em vendas. Inclusive, é bem provável que um arquétipo já tenha influenciado sua tomada de decisão!


Humanização da marca

É cada vez maior a presença de marcas no mercado e também nas redes sociais. Numa sociedade absorvida pela quantidade de informações difundidas, as empresas precisam cada vez mais desempenhar uma presença ativa na mente do consumidor.

De acordo com Kotler (2017) no livro Marketing 4.0 do tradicional ao digital, devem criar-se marcas que se comportem como pessoas, devendo estas ser vulneráveis e acessíveis para serem autênticas.

Para se conectar com os consumidores, é necessária uma comunicação direta, objetiva, e acima de tudo, honesta. Essa conexão vai trazer também uma acessibilidade, aproximando a relação entre o consumidor e a marca.

Com o uso da tecnologia e das ferramentas digitais, é possível estabelecer conexões emocionais mais fortes e duradouras, visto que a tecnologia permite coletar e analisar dados que ajudam a refinar e melhorar a estratégia de marca com base nos arquétipos escolhidos.

É possível perceber que, ao se utilizar dos arquétipos de marca na comunicação, a marca pode ter várias vantagens, como uma comunicação mais eficaz, uma cultura organizacional mais consistente e uma conexão mais profunda com os consumidores.

Destaca-se que o futuro das marcas também passa pela transparência nas suas ações, pela participação ativa dos consumidores, humanização e também responsabilidade social, com iniciativas em prol da sociedade e do meio ambiente.

Contar com uma agência de marketing experiente, como a Yooper, potencializa essas estratégias. Nós oferecemos expertise em diversos campos para sua empresa, assegurando que você esteja à frente nas últimas tendências, sempre relevante no cenário competitivo.

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